miércoles, 15 de diciembre de 2010

Meses desaparecida......
...sem ninguem ter nenhuma noticia da Zezão.
Derrepente Zari esta passando em um Pueblo, e encontra,... lá no fundo do salão !!!!
- Zezão ?!!! onde vc estava ?
- Zari, vc nem imagina o que aconteceu comigo, fui pega por tras!!!
tomei uma facada...e não me lembro de mais nada ... só sei que uma curandeira, me encontrou largada no deserto e cuidou de mim todo esse tempo.... nào sei nem quanto tempo fiquei desacordada!!!
-Mais pelo jeito você está otima né!!!?
-Pronta para outra, estava desolada, e o pior, um desses capitães... me aprisionou, não tinha como fugir, não queria fugir, queria ficar com ele, mesmo sabendo de tudo, sabendo que ele não era só meu, sabendo que ele não prestava, sabendo que ele era um lixo, mais gostava dele do mesmo jeito, gostava do cheiro, gostava do dia dia, gostava das conversas.....mais tudo isso veio a baixo!!!
- Eu ja tinha te avisado né Zezão!!
- Mais essas coisas a gente não escolhe Zari... temos que ter certeza, temos que estar junto, temos que aprender com nossos erros!!!
- E agora?
- Agora, ..... hahaha ... eu quero é mais !!! Quero uma nova vida!!!Quero festa, quero acabar com todos no deserto.... agora é nossa hora ....!!!

martes, 14 de diciembre de 2010

Alem do horizonte


O povo estranha a calmaria, Zari estranha a calmaria e ela mesma estranha a calmaria....mas gosta. Pela primeira vez em sua vida ela respira fundo e olha ao seu redor observando calmamente tudo, principalmente a si mesma.
Ela nao se sente sozinha e muito menos entediada...Ela procura paz como nunca antes havia procurado e como nunca antes achava que iria desejar.
Zarcas nao avista nenhum capitao, nehum pirata, nenhuma festa, nenhum Pueblo.
Algumas guerras precisam ser lutadas sozinha...e com seu cavalo e suas galochas amarelas ela segue seu destino.........

Levanta e sacode a poeira.


- Acorda, Zari! - grita desesperadamente Zarcas
- O que aconteceu?
- Você levou um tiro, compañera.
- Eu????
- É, você! Levou de costas, no meio do coração e tombou no chão. Ficou ai, dois dias seguidos sem se levantar, achei que tivesse morrido.
- Quem foi o filho da puta?
- Foi um capitão. Parece que desembarcou no pueblo errado e vocês se encontraram na rua principal, pelo menos foi isso que o señor del bar falou.
- Hummm, todo mundo já sabe?
- O pueblo inteiro. Você virou notícia, está em todos os jornais.
- Onde estão as pistoleras? Tenho um plano!
- Só ano que vem, Zari. A galera tá de férias, fim de ano, natal, aquelas coisas.

Zari levanta, limpa a sujeira da roupa, toca no seu coração e sente a dor.

- Zarcas, chame o pueblo, liga para el justiciero, quero até o mestre dos magos hoje em casa. O plano perfeito está traçado e vamos atacar em janeiro, confere?
- Confere, Zari. Tava com saudade dessa sua voz de quem vai aprontar!

Zarcas ajuda a compañera a subir no Ventania, e partem para a estrada da casa das pistoleras.

miércoles, 1 de diciembre de 2010

Quando chega um capitão no pueblo Parte I

Andando pela rua, Zari para, respira e abre o leque. Se abana de um jeito que nunca se abanou. Do outro lado da rua, o motivo: um capitão sem barco, sem piratas, sem sapos. Está sozinho, totalmente sozinho no meio do pueblo. Zari olha para a pistola, levanta, mira e guarda. Perde a confiança, sente medo, quase chora. Diante de tanta areia, no meio do seu próprio pueblo, ela desiste. Resolve andar para o outro lado, fica de costas para o capitão e escuta o suave barulho de um tiro. Sente algo estranho nas costas, percebe que está sangrando, olha para seu peito e vê um buraco no seu coração. Dá mais dois passos e cai no chão.

lunes, 29 de noviembre de 2010

R-E-P-I-T-O!

As últimas pessoas que passaram pela fronteira, disseram que elas (pist.) desconectaram-se das areias virtuais. Foram para o mundo real e se perderam.

Boatos.

Outro blog?
Outro foco?

Uma pistolera morta, fundadora dessa merda de blog, que na essência não tem nem carinhosamente o apelido de aprendiz, diz que não mais diz. Diz que um dia disse e hoje já não pode mais. diz. maridiz. disse não. disse sim. dissequedisse.

domingo, 21 de noviembre de 2010

polvoraaaaa

cade a polvora?
oonde estao as pistoleras?
perderam as energias? se acabaram suas forças?????
fenix.

De um jeito ou de outro....

Devagarinho ela vai se aproximando.....desta vez de peito aberto, sem as pistolas em suas maos.....A G U A R D E M!!!

domingo, 7 de noviembre de 2010

miércoles, 29 de septiembre de 2010

que los sapos se escondan.
una pistoleira insana llega ao deserto de españa.
don quixote, valle.
una cerveza por favor.

miércoles, 8 de septiembre de 2010

A morte que não veio

Zari não foi apedrejada e não teve um final Hollywoodiano. Salvaram ela cinco segundos antes da morte. Ficou internada no hospital de um pueblo mais proóximo. Não recebeu visitas. Era segredo. Zari bebeu veneno. Queria sua morte o mais rápido possível. E a morte não veio. Fugiu do hospital e invadiu o pueblo vizinho. Fingiu. E matou quem passou pela frente.

martes, 17 de agosto de 2010

CENA 1

A cena 1 não tem tango como foi combinado, simplesmente porque não vivi o tango. Não tem ninguém saindo de trás das cortinas. A cena 1 simplesmente não tem personagens. E antes que alguém resmungue, também não tem cenário. A cena 1 nem sequer existe.

Silêncio,
é o que tem, de sobra.

Ninguém morreu. Ninguém foi embora. Simplesmente não teve ação. Algum roterista esqueceu de escrever, ou não quis escrever. A polícia investiga o caso. Até o momento são 9 suspeitos, a maioria mulher, por incrível que pareça.

Os boatos são sempre os mesmo. Que a aventura vai voltar, que o drama vai começar, e tudo continua nesse futuro-presente-inexistente.

Outro blog?
Outro foco?

Zari foi apedrejada no meio do deserto e ninguém fez nada. Morreu, virou sabão e tampouco, alguém chorou. Não virou poema, nem notícia, nem bebedeira. Simplesmente não teve ação e reação.

As últimas pessoas que passaram pela fronteira, disseram que elas (pist.) desconectaram-se das areias virtuais. Foram para o mundo real e se perderam.

Boatos.

Outro blog?
Outro foco?

Uma pistolera morta, fundadora dessa merda de blog, que na essência não tem nem carinhosamente o apelido de aprendiz, diz que não mais diz. Diz que um dia disse e hoje já não pode mais. diz. maridiz. disse não. disse sim. dissequedisse.

martes, 8 de junio de 2010

......

Eis que depois de uma tarde em que eu sonhei. Tinha acordado a uma da tarde em desespero. Eis que as três horas da madrugada eu acordei e me encontrei. Simplesmente isso, eu me encontrei. Calma, alegre, plenitude sem fumigacao, simplesmente isso. Eu sou eu você eh você, eh lindo eh vasto, vai durar. Eu sei mais ou menos o que eu vou fazer em seguida mas por enquanto olha pra mim e me ama....nao...tu olha para ti e te amas, eh o que esta certo.

lunes, 7 de junio de 2010

coma


Cuando una pistolera del desierto es atacada, durante su ronda noturna,
por um piratita silencioso, armado de tatuagens y voluntad de sangre,
es una muerte digna.
Digamos que hay una pistolera en coma.
Dios que guarde su alma.

domingo, 6 de junio de 2010

A viúva - Parte I


Então ela saiu de casa sem bater a porta. Caminhou devagar até a rua principal do pueblo, porque era ali que todos da cidade esperavam para vê-la. Já fazia alguns meses que tinham colado cartazes pela cidade toda. A foto era dela, vestida de preto, com uma frase: de pistolera a viúva. Depois disso, virou comentário, tava na boca do povo e o povo segurava pedras nas mãos. E as pedras certamente iriam para seu corpo, naquele dia, na rua principal do pueblo. Nenhuma pistolera quis ver o massacre, nem el justiciero. Ninguém da sala da justiça estava de acordo, porém Zari caminhava lentamente para seu pobre destino. A culpa era só dela, vestiu-se de preto, trancou-se em casa, abandonou seu próprio cavalo, esqueceu-se de suas doses diárias homeopáticas de tequila. Tinha deixado de lado a sua vida. Quis greve e greve teve. Secou qualquer resto de sentimento que existia em seu corpo, bebeu o próprio sangue e se alimentou.

O povo dizia que estava louca. Que jamais na lenda dos viejos del deserto teve uma história parecida. Nenhuma pistolera pode ser uma viúva. Mas Zari queria fazer história, queria enfrentar cara a cara a quem só julga, a quem só diz. Zari estava cansada do deserto, essa era a pura verdade. Estava cansada de miras erradas. Cansada de tropeçar em sapos, cansada de não encontrar piratas, cansada de histórias repetidas, queria algo novo, mas o novo não veio, não do jeito que ela esperava.

Então, cansou até de esperar.

Num dia de sol ardido, não existia o vento, logo alguma coisa estranha aconteceria. Quando não venta no pueblo, puxe uma cadeira, meu caro leitor, porque alguma merda vai acontecer.

Ela aparece na rua principal do pueblo, com um vestido rendado negro colado em seu corpo, cabelo preso num coque e uma flor preta. Descalça caminha pelo chão quente, nada consegueria tirar aquela expressão no rosto de Zari, nem mesmo o capitão San Martin. Ela passa pela multidão jogando pétalas pelo chão, olha no olho de cada um, e baixinho cantarolava uma canção difícil de escutar. Aproximou-se da fogueira, ajoelhou e rezou alto: Con el amor de mi madre, de nuestra madre, hago lo que puedo y que no puedo, que Diós tenga piedad de mis hermanos, y yo me entrego a vós....

O povo que não se encanta com o choro de sua reza, sem piedade e sem compaixão, atira todas as pedras em Zari.

miércoles, 19 de mayo de 2010

Homicidio ou suicidio???


Depois de muito tempo, meses que se passaram como dias, meses de um deserto florido, acreditem ou não, p ela o deserto floriu 1,2,3.......infinitas vezes.
Ela entrou em sua Tienda... 2 shots de Tequila, 1 shot de cointreau, 1 limão, gelo e Zraaaaaaaaa garganta abaixo!
Segurava a pistola em suas mãos tremulas, a respiração estava ofegante.
Ela estava decidida, para seguir em frente deveria matar todos os sequestrados, naquela semana ela escolheu começar com o que ia doer mais, ou melhor, o único que iria doer.

"Estou cansado e você também. Vou sair sem abrir a porta e não voltar nunca mais.Desculpe a paz que eu lhe roubei e o futuro esperado que eu não dei. É impossível levar um barco sem temporais e suportar a vida como um momento além do cais que passa ao largo do nosso corpo. Não quero ficar dando adeus as coisas passando, eu quero eh passar com elas, eu quero não deixar nada mais do que as cinzas de um cigarro, e a marca de um abraço no seu corpo. Não, não sou eu quem vai ficar no porto chorando, não. Lamentando o eterno movimento, movimento dos barcos, movimento". Clarice Lispector.

Um tiro foi no coração, mas p garantir ela atirou de novo, que agora, na cabeça!

domingo, 2 de mayo de 2010

Ela Partiu partiu mas voltou....

Finalmente enfrentando seus medos ela conseguiu subir no cavalo mais rapido do deserto e cavalgou para terras nunca visitadas antes.
Bueno bueno muy bueno, estoy encantada, belissima..... Los piratas alla son muy encantadores, cavalleros, bonitos..... ai ai ai.
Somente de respirar um novo ar a fez se sentir viva, ela reecontrou-se. Esta claro que Zarcas nao pertence a um sitio apenas, mas si a todos.
O tempo foi curto mas o suficiente para presentea-la com a visao mais bela que ela ja teve. Uma lua em forma de uma bola de fogo saindo de dentro do mar das aguas Uruguayas. Vida, mar, piratas estrangeiros, buena comida, buena bebida......Gracias Senor!!!!!!!!
Mas regressando a terra Natal....... Continua a saga Argentina, nao da para fugir pra sempre.....e o cerco esta se fechando.....

lunes, 19 de abril de 2010

no esta muerto, pero...


No, Zoroastra no conseguió matar el gran sapo del brejo. Pero no desistió.
Tentou enterrar el probrezito sapito bibo. 
Pero sentió dó, penita del bichito enbiando emails de las profundezas de la tierra.

Zoroastra peguió su cavalo Pangaré Equinócio, y se fue tomar una tequila.
Ao volver, percebió un vazio en el buraco en que havia enterrado el sapo.
Ahora, ella corre, o mas depressa que Equinócio puede, para atirar y enterrar de una vez por todas esse fantasmagorico sapo.


martes, 13 de abril de 2010

Mira, cuidate, se vacilar, tu movil llamará!

Enquanto El Justiciero não decide se volta ou não para o deserto, Zari finalmente acorda.

No deserto quase toda justificativa se resume no vento. É sempre ele que traz as novidades. Mas tem ventos que trazem coisas do passado, quase do mesmo jeito que outros ventos levam o passado para bem longe. O vento quando vem, normalmente vem acompanhado.

Lá pela sexta-feira passou pelo deserto o vento sul. E foi ai que tudo aconteceu. Não sei dizer quando exatamente e nem como. Essas coisas acontecem sem explicação. Até porque não tem explicação.

- Entao vamos espalhar o zrazrazra e ver quem morde a isca! - grita Zarcas

As companheras estavam dividas. Pra falar a verdade, eu tava ali há muito tempo. Depois do meu encontro da Zarcas com el justiciero, pude entender uma coisa só. O vento trouxe o romance. Por isso mesmo, no encontro me deparei com um coyote de uma outra banda. E esse coyote me tirou o foco. E quando você tira o foco de uma pistolera aprendiz, o tiro meu bem, sai quase pela culatra. Na verdade mesmo, o tiro não sai pelo lado certo, ele sai pelo teu lado oposto e acerta somente o teu coração. Mas ainda era pouco. Pouco para o que poderia vir.
Zari acorda para vingança. Acorda irritada, acorda com vontade de causar, acorda com vontade de joder todos aqueles que um dia joderon ela.
O plano. Sempre existe um plano. E dessa vez, foi arquitetado num bar do pueblo Zegusta.

miércoles, 31 de marzo de 2010

getting tired and bored!!!

Esta chegando a hora de abandonar esse deserto e desbravar outros.........

domingo, 28 de marzo de 2010

A morte morrida del Justiciero!


Era previsível. Já que tinha tanto peito para abandonar assim o deserto, a rua principal del pueblo e até mesmo as pistoleras, já que nem escrevia mais e muito menos nem participava dos momentos únicos, elas tinham decidido o final. Simmmm, matar el Justiciero assim na fogueira quem nem fizeram com a Boa Samaritana. El Justiciero era coisa do passado, já que não queria mais elas, que elas arranjassem outro mestre dos magos, outro justiciero que desse conta do recado. Mas esse el Justiciero já estava quase morto, os viejos del deserto tinham dito por ai, que depois da última batalha del justiciero com uma mascarada, o coração del justiciero não estava mais o mesmo, estava desgastado, estava em pedaços, estava sofrendo de amor, como nunca sofreu. E por isso mesmo, escondeu de todas, até mesmo dos leitores. Não queria admitir que estava assim, então só passava por Zari tentando provar que ele sim era forte, que não caia assim do nada no meio da rua, que ele não sofria e jamais iria sofrer por alguém. Estava ali mesmo apenas para dar aqueles conselhos rápidos e depois sumir, como some o mestre dos magos.


Oh céus, oh vida! Que porra de drama nessa vida!


Elas não gostam de dramas. Nunca gostaram. Resolvem rápido o que precisa ser resolvido. Até o enterro é sem dramas. Matou, sugou o sangue, abre o caixão, coloca o corpo, fecha o caixão e enterra. Não há o que temer!


El Justiciero está dormindo como um bebê. Acolhido por Zezão, está enrolado num cobertor e com seu travesseiro mais macio. Não desconfia que está prestes a fogueira.

sábado, 27 de marzo de 2010

hoy

desde la hora que acordou, Zoroastra sente el aroma del sangre. como un sexto sentido, sabe que hoy, Zoroastra e seu pangaré Equinocio teran aventuras...

viernes, 26 de marzo de 2010

out of control

Ela entra novamente naquele deserto vermelho com a certeza de que nao havia mais perigo. O presente estava bem claro e calmamente ate entao ela o aceeitava...Mas o fato da palavra aceitar estar no contexto ja nao soa certo.
Mas mais uma vez ela entrou e mais uma vez a ferida de um tiro certeiro e inesperado se abriu!
As lagrimas tentaram escorrer.....mas ao inves disso ela tomou uma decisao. Mentir nao era o caso, mas se o coracao eh realmente tao grande ela decidiu arriscar. Contra seus principios ela vai ate o fim dessa historia, se ela mantera a vida dupla....eu duvido! Mas de um certo ponto de vista seria coerente. Mas ela sabe o que quer e mais ainda sabe quem ela quer! O problema eh que ela consegue esconder dos outros...mas nao consegue esconder dela mesma, e seu corpo nao deixa, e sua cabeca muito menos.....E mais uma vez ela usara a velha desculpa...Life is too short...Seize the moment! before it is too late and you become a bitter person.

martes, 23 de marzo de 2010

A volta de Zari

Então, depois de ficar estendida no chão por quase duas semanas, ela levantou. Respirou, arrumou o cabelo, sacudiu a areia do corpo, sugou o próprio sangue e caminhou até o bar mais próximo. Ninguém estava ali para ver sua volta. Gritou e ninguém respondeu. Entrou no bar, pensou numa dose de tequila, imaginou uma dose de whisky, desejou uma vodka, sussurrou por um mojito, gritou por um gin. Era gin que ela precisava para lembrar do velho deserto Zarcelona. Sabia que precisava ser forte mais um vez. Que de pirata ele não tinha nada, era mais um sapo disfarçado. Matou sua sede com garrafas de gin. Ninguém jogava sinuca, ninguém bebia ao seu lado. Estava sozinha de novo no deserto. A rua principal do pueblo estava vazia. Imaginou as pistoleras causando em algum pueblo vizinho. Pensou no Justiciero aparecendo como Mestre dos Magos, mas nem ele surgiu para consolá-la. Sabia que precisava ficar sozinha. Que nenhuma pistolera digna iria aceitar aquela situação, morta por uma bala mal atirada.
- Pegou de raspão. - disse ela a si mesma.
Bêbada, se equilibra nos sapatos de salto alto. Cospe no chão querendo suas botas. Procura por Faísca, mas nem seu próprio cavalo estava alí. Sabia que deveria caminhar bêbada até sua própria casa, sem ajuda de ninguém.
Passou pelos brejos afundando seus belos pés na lama, cospiu em quase todos, e matou com seus próprios pés alguns sapos ainda vivos.
Abre a porta de casa e se depara com a surpresa....

miércoles, 17 de marzo de 2010

Eh facil falar.....

Eu estou em poder das minhas acoes e das minhas escolhas e arco com as consequencias de cada uma delas. Agora chegou a hora da verdade, eh tudo ou nada. Não peco a ninguém que me apoie, muito menos que me ajude. Durante 10 anos estive sozinha no deserto e por mais 10 poderei ficar se necessário. Acho ate engraçado ouvir pessoas julgando pessoas hipócritas, você tem certeza que não eh uma delas?`Ups!!!!! Não deu tempo de vc responder....Um tiro direto na cabeça! Sorry

viernes, 5 de marzo de 2010

Ainda estou aqui!!!!!

Eis que ressurjo do que pareciam ser cinzas! Porque não estive nem perto de desaparecer dessa vida no deserto!
Cavalgando por ele continuo assiduamente, sem jamais esquecer minha pistola e, na verdade, sem jamais deixá-la desengatilhada.
Foram meses sem conseguir escrever meus relatos, mas foram meses repletos de aventuras loucas e alucinantes. A adrenalina não sai de minhas veias e não me dá uma noite de descanso.
De olhos sempre abertos e tornando situações inesperadas no que eu esperava é o que resume minha vida de pistolera.
E nem o que me surpreenderia tem me surpreendido mais. Porque é isso mesmo: espero tudo! E o melhor: o que espero consigo!
Tenho passado por muitos tiroteios ultimamente, tiroteios não só contra quem imaginava, mas contra muitos forasteiros que nem sabia que queriam me ferir.
E nada de ter piedade nessas horas! Saio pistolando e deixando cada vez mais vítimas para trás. Pouco importa onde, pouco importa quando e pouco importa quantos. Mais quantos mais, melhor!
Tive até oportunidade de conhecer outras pistoleras perdidas pelo mundo, sem bandos, sem companheiras de gatilho, mas que, com fervor, têm cumprido muito bem seu dever de pistolar.
Gostei de suas companhias, maaaaas...
Fura-olho tem olho furado de volta!
Ai ai...
Assim que tiver outra trégua pra escrever, contarei histórias que merecem ser ouvidas.
Mas não pensem nunca que não estou ainda aqui com vocês, amigas da pistola. Estarei sempre! Zra zra zra! SEMPRE!!!

jueves, 4 de marzo de 2010

O Plano - Parte IV

Zari dá dois passos para trás e cai no chão. Morta pela segunda vez no ano. Dessa vez, não era a mente. Tinha sido uma bala, bem dada, por um pirata de rua....

Sem respirar, sua mente viaja, volta ao começo. No bar, Zari sentada no balcão admira o novo pirata que entra pela porta principal do bar. Ela sem entender o que acontecia dentro dela, joga a bituca no chão e seca com os olhos a caminhada do pirata até a mesa. Os olhares se cruzam. O pulmão fica vazio. Ela sente sede. Mata num gole só a dose de tequila. Os olhares de cruzam. Ela tinha entendido. Ele tinha ido até ai para matá-la.

Zari não abre os olhos, nem respira. Não tinha sido a mente, nem a bala bem dada de um pirata da rua. Dessa vez, tinha sido ele: o coração.

miércoles, 3 de marzo de 2010

O futuro ja esta sendo preparado......

Eram 2 Pistoleras declaradas, uma disfarcada, 1 enrustida e uma com um futuro brilhante a sua frente, fora estas acimas descritas tem mais 2, mas essas Zov, minha madrinha, nao me perdoaria.
Tendo esse sangue correndo em minhas veias, meu destino estava escrito antes mesmo de meu concebimento....minto.....o da Zov ja tinha sido escrito...
Ela me surpreende a cada minuto, cavalgando em seu Toc Toc Banana, mesmo com seu pouco conhecimento ou mesmo nenhum conhecimento do deserto......ela ja sabe muito!!!!!!!!!!
Estou cansada, talvez daqui a alguns 10 anos esteja na hora de ser substituida, alguem tem que velar pela chama do deserto, seria ela?????
Sera sera sera????

domingo, 28 de febrero de 2010

O Plano - Parte III

Zari dá dois passos para trás e cai no chão. Morta pela segunda vez no ano. Dessa vez, não era a mente. Tinha sido uma bala, bem dada, por um pirata de rua....

jueves, 25 de febrero de 2010

O Plano - Parte II

El Justiciero aparece com cara de tonto. (Foi o diretor do filme que decidiu). Acende um cigarro, olha para a Zari e para Zezão.

- Já sabem qual é o plano? pergunta el justiciero.
- já! responde Mari
- Mas jáááááááá? El justiciero
- Já, né? Demorou uma eternidade para chegar que já cheguei na conclusão.
- Qual? pergunta ele.
- O Plano é permanecer no mesmo pueblo. Quem é vivo sempre aparece! - responde irônicamente Zari
- Então vamos esperar a trupe chegar?
- Exatamente. Responde Zezão.
- Alguém sabe a hora que eles vão invandir o deserto? pergunta el justiciero um pouco tonto ainda.
- Se eu te falasse que seria agora, vc acrediataria? pergunta zari
- Não! responde ele aliviado.
- Então, olha para trás! responde Zari

viernes, 19 de febrero de 2010

O passado bem vivido eh sempre bem vindo....

Ela estava deitada em sua tenda....
Um dia dificil para aquela pistolera que a unica coisa que a afetava era ela mesma....
As crias e futuras pistoleras e futuros El Justiceros apareceram para acalma-la.... e quando ela estava quase durmindo o som do deserto ecoou.... uma duas, ela nao acreditava em quem tocava os pandeiros...mas na terceira vez ela nao pode dizer nao!!!!!! Musica de fundo.... Voyage Voyage! Com certeza nao de sua epoca... eh eu sempre fui um pouco old soul.
O passado, mas quando eu digo .......o passado, bateu literalmente em sua porta!
Carajo!!!!!!!
5 forasteiros, ela nao podia dizer nao. Zarioca, Zutti, Zu, Zeandro, Ziko!!!!!!
Levantou de seu leito e se arrastou ao Pueblo. Ao lado de seu passado mais proximo. SuShiSassashi.
E eh nessas horas que a Pistolera confirma que nao foi em vao. 5 Pessoas do teu passado te chamam de madrugada apos 20 anos.......Foi como se fosse ontem. Os melhores anos de minha vida estavam ali presentes. E quando eu falo os melhores eh porque eu aprendi depois da galocha amarela com 10 anos....como ser Pistolera, ou melhor, como viver a vida como Carpe Dien com essas pessoas, e eu nunnnnnnnnnnnnnnca irei esquece-los por isso. Melhores momentos de minha vida. Por que? Porque foram os primeiros....primeiras descobertas, primeiras tragadas, bebedeiras, choros de alegria ao som do Rei...... Com eles eu aprendi que a vida eh muito mais que isso. E eu sei que eles ainda sabem..... viver....mas
Eles nunca vao saber.....
Eu nunca irei esquecer!
Obrigada por essa noite!
Inesquecivel!!!!!!!!!!!!

O passado bem vivido eh sempre bem vindo....

miércoles, 17 de febrero de 2010

O Plano – Parte I


- Até que enfim apareceu! – Grita Zezão, sentada em cima do balcão do bar
- Vim a pé! – explica Zari
- De onde? – pergunta Zezão
- De onde? Como de onde? Do cemitério!!! - fala baixinho.
- Foi vê-lo de novo? Quer dizer, foi ver os vermes enterrados? pergunta Zezão irônicamente
- Fui. Todo dia 5 de fevereiro. - explica Zari
- E quando isso vai acabar?
- Acabou, por isso voltei a pé. Pra nunca mais voltar. 6 dias andando embaixo do sol.
- Affffffffe.
- Mas foi bom, marquei alguns Zs pelo caminho. To afim de tumultuar.
- Já viu os jornais de hoje? - pergunta Zezão com um sorriso de lado
- Não! O que tem?
- Previsão de ventos fortes. Os velhos do pueblo dizem que sentem cheiro de pessoas desagradáveis.
- Alguém atrás das pistoleras? - pergunta Zari
- Sim, senhora. Ainda bem que chegou!
- Onde está El Justiciero?
- No pueblo vizinho, se engraçou com uma maruja. - explica Zezão
- Precisamos dele!!!! - Grita Zari

sábado, 13 de febrero de 2010

carnaval no deserto

sexta-feira de carnaval no deserto. 
a palavra já instiga os instintos sanguinários de Zoroastra.
carnaval. carna. ah va.
qualquer vacilo pode ser fatal. 
Zoroastra estala os dedos.
respira. solta o ar quente dos pulmões.
V de vingança, mas o crime ainda não aconteceu.
melhor se vingar antes. 
comida crua tem mais vitamina.
vegan de vegança.

sábado, 6 de febrero de 2010

5 de fevereiro

5 de fevereiro, dia de visitar o caixão número 597. Era assim todos os anos. Ela se levantava às 7 da manhã, subia no seu cavalo e ia até a floricultura da rua principal do pueblo. Comprava as mesmas flores: cravos vermelhos. Colocava uma flor no cabelo e o ramo em suas botas. De lá, partia então para o cemitério. Chegava às 9h em ponto, cumprimentava os funcionários, e andava a pé quase 5 km para chegar no ponto final: caixão 597. Andava em círculos sempre dizendo a mesma coisa: Hijo de puta. Por que estoy aqui todos los años? Ajoelhava-se cantando um bolero e chorando deixava as flores no túmulo. Permanecia ali cerca de uma hora, calada, pensativa. Levantava-se berrando que jamais voltaria, que esse era o último ano e que da próxima vez, não teria próxima vez. Voltava a pé os 5 km chorando, despedia-se dos funcionários, abraçava alguma vítima aos prantos e subia no cavalo. Partia sempre olhando para o horizonte jurando que seria a última vez.

viernes, 5 de febrero de 2010

...Mas alguem......alguem me testa constantemente....Q U E M????

As vezes eh melhor aceitar logo...... Se voce nao ve, quem vera? So vc sabe quem vc eh, so voce.

Carta a El Justicero Part 100!!!

Eu venho aqtraves desta te parabenizar por ver que os problemas do Haiti sao muiiiiiiiiiiiiiiiito maiores do que os meus!!!
Voce me mostrou o caminho e la vou eu....... Sera?????? Vamos ver entao! Tanto eu quanto voce.....
Lembrancas El Justicero....lembrancas de Zarcas!!!
O que Elis escreveria hoje? Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais?????? Eu nao Doido, Neta muito menos..... mas algumas, as que eu menos desejava....sim.....whatever, cada um no teu cada qual......
Peace out!!!!
PS: Quando eu tento ir...nao consigo...quando tento ficar me empurrao e a frase da noite eh.....Se Maome nao vai a California......duplafuckingmente!!!

miércoles, 3 de febrero de 2010

ensaio sobre a cegueira

com uma regularidade que impressiona, uma caminhonete da polícia se dirige ao necrotério de Porto Príncipe, para despejar mais corpos. Moscas zumbiam ao redor dos cadáveres. Os funcionários públicos descarregam a carga com suas expressões ocultas por máscaras cirúrgicas brancas

Centenas de corpos, de adultos e crianças, estão empilhados do lado de fora do necrotério, inchando sob o sol escaldante. Pessoas caminham sobre os corpos tentando procurar parentes desaparecidos, tampando o nariz para tentar bloquear o cheiro de podridão.

"Eles finalmente levaram minha filha", disse um homem atordoado, Roilin Elysee, de 58 anos, que tinha visto os homens em uma caminhonete Nissan com a palavra "polícia" recolherem o corpo da filha na frente da Embaixada da França na última quinta-feira. "Eu não sei o que será de seu corpo", disse.


Funcionário de necrotério tenta organizar corpos do lado de fora do prédio / NYT

"Estou tentando encontrar meu irmão", disse um homem visivelmente confuso enquanto olhava para a pilha de corpos. "Irmão!", gritou algumas vezes. Ninguém respondeu.

Um homem vestido de branco vagava entre as pessoas ao redor do necrotério, gritando repetidamente em um alto-falante: "Deus está voltando!"

Mas a sombria pilha de corpos ao lado do necrotério mostra que o precário Estado haitiano começou a trabalhar, mesmo que minimamente, enviando a polícia para recolher os corpos pela cidade. As caminhonetes da polícia foram praticamente os primeiros esforços de recuperação organizada vistos em várias partes de Porto Príncipe.

- copiado e colado do new york times

martes, 2 de febrero de 2010

One world???

O quao longe podemos atirar? Seguir nossos instintos? Nao ver o que todos veem, ou melhor, ver o que os outros nao veem? Um so mundo.....o deserto...que de deserto so tem o nome, porque desde que nele mergulhei de cabeca, minha vida nunca esteve tao cheia de personagens inesqueciveis e cheia de vida. Nao lembro exatamente em que momento eu mergulhei mas ainda acho que foi quando vesti as botas amarelas com uma espingarda na mao.
A porta se abriu e ela avistou um caminho vermelho e estreito a sua frente. Talvez outros teriam saido correndo mas ela seguiu em frente.
O caminho a levou a dois alvos que ate hoje ela nao conseguiu decifrar....Piratas nao sao, coyotes muito menos. O que sao eles?
Enfim.... Ela nao deu ainda o tiro fatal.
A pergunta eh? Sera que o desconhecido a esta impedindo de matar?
ouuuuuuuuuuu
Sera que ela ainda esta tentando o tiro fatal em dois alvos com uma so bala? e se esta sera isso possivel? Uma bala, dois alvos....um so sangue derramado!
Uma coisa ela sabe, para tudo ha uma primeira vez, e quem sabe ela nao esta aqui para provar isso.
Estaria ela out of her mind? ou estaria ela sendo a pistolera mais sincera do deserto? Porque se existe uma coisa que ela luta contra eh hipocresia!!! Ou seria ela a pistolera mais teimosa querendo o impossivel? Ou talvez a mais egoista nao querendo deixar nenhum alvo escapar......
Assassinato ou suicidio?

Chamando todas as pistoleras.....SOS precisamos fazer uma reuniao....muitas perguntas a serem respondidas!!!

domingo, 31 de enero de 2010

Hoje não.

Zari respira. Olha para a arma e abaixa. Novamente respira. Então, vira de costa para o bar e anda até o primeiro cacto. Ela decide não atirar. E se questiona:
- Pra que? - Mais um?
Olha para o chão e guarda a pistola. Caminha novamente até o bar. Pensa em beber um copo d'agua, mas aceita o convite do marujo para degustar um vinho.
- Se vacilar, eu atiro. - fala ela.
Ele olha de rabo de olho e pega a taça. Ela desvia o olhar para a janela e pensa: não quero. Hoje não. Nem amanhã. Espero algo melhor, algo que possa encher meus lábios e dedos de sangue, fresco. Planeja. Imagina. O plano tem data, mas não tem pirata certo. Só o pueblo: Zapas.
Ela não esperou a taça chegar, saiu do bar assim que definiu o pueblo. Não avisou ninguém, pegou a estrada sozinha. O novo caminho, o plano, o pueblo.

viernes, 29 de enero de 2010

unfuckingbelievable!!!!

Ok voces querem escutar uma balada......la vai
Estou em casa pronta para tomar um relaxante muscular se eh que vc me entende......ai recebo uma chamada de minha irma, deixando bem claro, Zaliiiiiii, que saudades de ti.....looooooogico que sairei com voce ainda mais sobre essas circunstancias....aniversario do ex, presente, futuro??? ou nao...quem sabe???? Foda-se....Somos nos, as ex futuras invensiveis irmas GREEN EYES, BLUE EYES!!!!!!! Mas pera ai que o melhor ta por vir. Larguei Zali muito bem acompanhada na balada e quem me liga??????? PAI......Bebado que nem a porra....KKKKKKKKKK TODO MUNDO MERECE PEGAR ZAUL BEBADO NA BALADA. ZOBRIGADA ZAI! NAO PODERIA MORRER SEM ESSA. O resto escrevo tomorrow. Good night everyone!

viernes, 22 de enero de 2010

Em pleno janeiro, no meio da rua principal do pueblo: um corpo estendido no chao. Parte IV

Carência. É a palavra do tiro, do contexto, do ato, do fato, da queda. Com molho ou sem, com tequila ou com água, foi, caiu, espatifou no chão. Foi história na boca do povo, virou post, virou leitura.
Carência, nao só de piratas verdadeiros, mas de aparecimento do povo no deserto. Todo mundo sumiu, até os novos nao apareceram. As moscas, só as moscas estavam lá. Compravaram o fato: em pleno janeiro, no meio da rua principal do pueblo: um corpo estendido no chão. O corpo de Zari, registrado pelas cameras dos paparazzis. Virou capa de jornal: 2010 e Zari é baleada. Porra, dá um desconto!!!! Quem nao cai assim de bobo?

Lógico que cai, bate a cabeca e depois dorme ali com as moscas. Cai bêbada chorando e acorda com esperança que o dia tem que ser melhor. E foi. Encontrei minha mãe, trocamos palavras sobre o aparecimento de sapos dando rasteiras. Brejo. A porra do brejo no meio da areia. O plano é só um: mudar de brejo, atirar em outro. E óbvio, explodir com granadas o brejo que ficou lotado de sapos podres acompanhadas de suas rãs fedidas.

O plano tem data. Como diz Zoroastra: O prato da vingança se come frio!

Em pleno janeiro, na rua principal do pueblo: o corpo estendido no chão! Parte III

O corpo que cai por exaustão de motivos de ficar de pé, cai mais pesado, e pesa como um pedaço de carne, carne crua, carne dura, carne escorregadiça. A carne caiu sobre o corpo, e o corpo, sobre a cabeça, e a cabeça sobre os motivos, e ficaram todos esmagados, com tomate entre as dobras das partes, e as partes, já não sabia-se onde começavam umas e onde terminavam outras. Era uma metáfora feito fato dado rolado na mesa, à sorte de virar um cinco ou um seis, ou, por azar, um um, e alguns tuns rolados, caiu justamente no.



Zari não sabe, mas aprendiz de todos, é a protagonista da ficção. Inaugura o cenário, joga aos companheiros a oportunidade, e junto no jogo, joga as espectativas. Jogou e, dessa vez, sem sorte, caiu um.



- Por carência, não! Não vá por esses lados que de melodramas bestas o mundo tá encharcado, diria alguma das pistoleras ou Justiciero, mas, embebecidos em cotidianos assuntos, não lhes sacudiu a cabeça a hipótese de que o assunto era sério, e seguiram, cegos, seus caminhos mambembes como que estupidamente ilhados em seus próprios egos – embora não fosse exatamente isso, mas, sobre a nítida e falsa superfície aparente, o fosse.



Zari finalmente teria que andar pelas próprias pernas e separar o joio do trigo. O dissernimento que as situações mais frágeis pede ao espírito quando se está frágil é tão peculiar que pode parecer vinho mas descer ácido pelo estômago como vinagre. Água e tekeño, isso é ausência, óbvio que era, mas o que vale mais, mais uma aventura bala-furada ou uma história pela culatra. Bebeu água.



Embora todo o significado enroscado do submundo novelesco aqui tenha como síntese um verbo, o verbo atirar, o mesmo verbo carrega em si uma falsa aparência aventuresca. A diferença entre um épico e um espaghetti é tão melindrosa como a rasteira de um velho mestre de capoeira. Vai-se por um lado, para desemboar de outro e no fim, bem, esqueceu-se e caiu.



Não é propriamente o tiro que define a ação, mas a definicão de o que vem antes e, princalmente, depois. O tiro, em si, é a consequência fatal de fatos sem importância bem encadeados. Se lhe cai os significados é porque lhe caem os pequenos trechos e, por essa viela, não vá – mesmo que com pontaria certeira.



Mas, meio que de repente, as coisas começam a retomar seu signicado, como quando se acorda de manhã e o dia já é outro. Como quando o dia já é novo.

martes, 19 de enero de 2010

Em pleno janeiro, na rua principal do pueblo: o corpo estendido no chão! Parte II

O sol derretia o rosto de Zari no chão. Com o corpo suado, Zari abriu os olhos, e ao sentir a claridade, os fechou novamente. A cabeça doia. Ressaca na certa. A garrafa de tequila num gole só. Com cenas rápidas na mente, lembrava que andava de um lado para o outro na rua principal aos prantos. Lembrava também da voz suave de El Justiciero. O sorriso. Zari gostava da preocupação del Justiciero, parecia um irmão, que sempre estava disposto a ajudar qualquer pistolera. Óbvio, que tinha segundas intenções. El Justiciero exibia-se para o pueblo já que andava sempre ao lado das gostosas pistoleras. Gostosas e imbátives. Já tentaram algumas vezes matá-las, mas nunca conseguiram. Uma mistura de Kill Bill com Matrix de dar inveja a qualquer cineastra.
Voltando a Zari. Ela se levantou, deu quatro passos até o bar. Pediu um copo d'agua e um tekeño de queijo. Exausta, apoiou-se no balcão. Dormiu mais uma vez. Acordou com um marujo desconhecido dizendo que água e o tekeño estava pronto. Zari sabia o que tinha acontecido. Seu primeiro pensamento foi, depois de analisá-lo, se atirava no coração ou no cérebro. O marujo continuava olhando dentro de seus olhos e Zari lembrou da voz del Justiciero ontem a noite: "Isso é ausência, Zari." Óbvio que era ausência Justiciero.
Se Zari atirou?
Não.
Ainda não!

lunes, 18 de enero de 2010

Em pleno janeiro, na rua principal do pueblo: o corpo estendido no chão!

Três tiros, um seguido do outro, disparados pela pistola de Zari. Estava sozinha, parada, de costas para o pueblo na rua principal. Além disso, falava também sozinha. Já era um sinal. Zari não estava muito bem nessas últimas semanas, estava cansada, exausta, triste, ria apenas por rir. Nas festas não permanecia muito tempo na pista. Realmente ela não estava bem, o pueblo já tinha notado e agora ela falando sozinha e atirando para o horizonte, estava mais que comprovado: Zari já não era mais a mesma.

Seria necessário o abandono do deserto? Rasgar o passado como folhas e jogá-las no lixo?

Nem Zari sabia.

Zari andava de um lado para outro segurando numa mão uma garrafa de tequila e na outra uma espingarda.

Justiciero saiu do bar a procura da vítima no chão. Não encontrou nada além da sombra e da voz de Zari:

- No quiero más. Porque no lo suporto más. Necesito de ayuda! Ayudameeeeee porfa!!! - Grita Zari caindo no chão.

El Justiciero corre até o corpo de Zari e começa a tentar levantá-la. Uma tarefa quase impossível quando se trata de uma pistolera completamente bebada aos prantos querendo se entregar ao chão.

- Vamos cielo, fuerza!
- No quiero, sueltame! Hijo de puta, Justiciero Hijo de Puta!
- Agora vai descontar toda raiva deles em mim?
- Si Cabrón!!! Tú eres del mismo equipo! De los hombres, de los piratas, de los marujos, de los mascarados! Todos unos mierdas! No quiero más y punto! No quiero más los piratas, tan poco los marujos, y tan poco los pistoleros. Nadie!
- Sofre de ausência, Zari. Isso já vai passar. O sol vai brilhar e você vai querê-los de volta, tenho certeza disso, sua pistolera safada!

Na esperança e no conforto, Zari adormece ali, no meio da rua principal do pueblo. El Justiciero se levanta mais aliviado, deixa o corpo da pistolera ali bem no meio. Sabia que esse era seu último desejo daquela noite. Ele continua andando em direção ao bar contando as flores dos cactos, olha de longe a casa das pistoleras e vê a festa. Pega a direita e entra no bar.

- El Justiciero? Quem foi baleado?
- Zari!
- Como a Zari? Baleada? Por quem? Não é possível.
- Claro que é. O corpo tá estendido ali no meio da rua.
- E quem atirou?
- A mente dela. Foi fatal! Amanhã deve estar melhor.

miércoles, 6 de enero de 2010

capaganga jackie

mais uma vez chutado, mamado, babado, balado, fim de festa, final feliz e(ou) triste, visse, viste o findomundo: Pois estarei, à irônica, fumando meu cigarro... e, bem sabem, escapulindo às avessas, uma saudade - meio reversa - inversas - as mesmas (conversas) que, quando, (às avessas), resolvem resolver realizar a rima a rodovia a rota toda, sei lá, sabem bem, mais que eu, fodem tudo e, vai vê que, se, pá, é uma ausência do mar mesmo:
quiet nights, quiet storms,
quiet walks, quiet streams,
how lovelly
this is where i want to be
until the final ficlcker
the meaning ok existence, my lord.
- fazer feliz a quem se ama
- ao encotrar vc...
the meaning of existence, my lord.

domingo, 3 de enero de 2010

Un nuevo ano!!!!!!

Viva....Viva el momiento, cada segundo, cada suspiro, alegrias, tristezas, cada emocao, boa e as vezes nem tanto, mas viva. Um ano se passou e digo que ano hein???? Caraca haja coracao!!! Mas esse ano estara guardado para sempre en mi corazon, mas muitos estao por vir. Que as historias do passado nos ensinem a viver um presente melhor..... Saberia nomear o momento mais importante desse ano que passou, todos foram inesqueciveis, mas um foi o mais importante..... Mas o que passou esta agora la em 2009. Acho que foi essa a maior licao de todas. Viva porque em uma fracao de segundo..........Entao meus companheiros de deserto...continuemos nossa jornada, nao querendo dizer que somos melhores ou piores dos que nao nos acompanham, mas sim espalhando nossa alegria e intensidade de viver. De uma simples brincadeira deixamos marcado para sempre nesse blog um pedaco de nossas vidas. Boa sorte a todos e que venha 2010, 2011, 2012.......
Zarcas