viernes, 22 de enero de 2010

Em pleno janeiro, no meio da rua principal do pueblo: um corpo estendido no chao. Parte IV

Carência. É a palavra do tiro, do contexto, do ato, do fato, da queda. Com molho ou sem, com tequila ou com água, foi, caiu, espatifou no chão. Foi história na boca do povo, virou post, virou leitura.
Carência, nao só de piratas verdadeiros, mas de aparecimento do povo no deserto. Todo mundo sumiu, até os novos nao apareceram. As moscas, só as moscas estavam lá. Compravaram o fato: em pleno janeiro, no meio da rua principal do pueblo: um corpo estendido no chão. O corpo de Zari, registrado pelas cameras dos paparazzis. Virou capa de jornal: 2010 e Zari é baleada. Porra, dá um desconto!!!! Quem nao cai assim de bobo?

Lógico que cai, bate a cabeca e depois dorme ali com as moscas. Cai bêbada chorando e acorda com esperança que o dia tem que ser melhor. E foi. Encontrei minha mãe, trocamos palavras sobre o aparecimento de sapos dando rasteiras. Brejo. A porra do brejo no meio da areia. O plano é só um: mudar de brejo, atirar em outro. E óbvio, explodir com granadas o brejo que ficou lotado de sapos podres acompanhadas de suas rãs fedidas.

O plano tem data. Como diz Zoroastra: O prato da vingança se come frio!

2 comentarios:

Zarcas dijo...

Oh my god Zari!!!!!!! Vem com a madrinha vem!!! Outro dia fui a um Pueblo de coxas!!!!Nao atirei propositalmente, afinal coxas nao merecem minhas balas, mas bebi muita tequila e o mellhor de tudo nao gastei um peso!!! Vem com a Zizia vem!

Mari dijo...

opa opa opa. Dondes eres este pueblo?