com uma regularidade que impressiona, uma caminhonete da polícia se dirige ao necrotério de Porto Príncipe, para despejar mais corpos. Moscas zumbiam ao redor dos cadáveres. Os funcionários públicos descarregam a carga com suas expressões ocultas por máscaras cirúrgicas brancas
Centenas de corpos, de adultos e crianças, estão empilhados do lado de fora do necrotério, inchando sob o sol escaldante. Pessoas caminham sobre os corpos tentando procurar parentes desaparecidos, tampando o nariz para tentar bloquear o cheiro de podridão.
"Eles finalmente levaram minha filha", disse um homem atordoado, Roilin Elysee, de 58 anos, que tinha visto os homens em uma caminhonete Nissan com a palavra "polícia" recolherem o corpo da filha na frente da Embaixada da França na última quinta-feira. "Eu não sei o que será de seu corpo", disse.
Funcionário de necrotério tenta organizar corpos do lado de fora do prédio / NYT
"Estou tentando encontrar meu irmão", disse um homem visivelmente confuso enquanto olhava para a pilha de corpos. "Irmão!", gritou algumas vezes. Ninguém respondeu.
Um homem vestido de branco vagava entre as pessoas ao redor do necrotério, gritando repetidamente em um alto-falante: "Deus está voltando!"
Mas a sombria pilha de corpos ao lado do necrotério mostra que o precário Estado haitiano começou a trabalhar, mesmo que minimamente, enviando a polícia para recolher os corpos pela cidade. As caminhonetes da polícia foram praticamente os primeiros esforços de recuperação organizada vistos em várias partes de Porto Príncipe.
- copiado e colado do new york times
miércoles, 3 de febrero de 2010
Suscribirse a:
Comentarios de la entrada (Atom)
1 comentario:
sempre me orgulho ao ler teus textos El Justicero!!!!!
Publicar un comentario