domingo, 29 de marzo de 2009

A Tragédia del Pueblo Parte II



A poeira desce. No chão de areia quase vermelha de tanto sangue derramado, corpos enfileirados. Não são os coyotes mortos e muito menos las mascaradas sujas. Dessa vez estão las pistoleras ensanguentadas, feridas e quase mortas. No chão, da esquerda para a direita: Zali, Zizinha, Zezão e Zarcas. As quatro nem respiram. Permanecem ali, fáceis para qualquer inimigo acabar num segundo com a vida das lendárias pistoleras. Nem El Justiciero e nem Zizzo estavam por perto. Nem mesmo Zaya, Zentania, Faísca e Zumba estavam ali para salvá-las. Depois de um lendário e único tiroteio na rua principal, o pueblo inteiro fugiu. Todos abandonaram o velho pueblo com medo. Deixaram as casas abertas, os comércios sem donos e a cidade vazia. Não tinha ninguém para lutar por el pueblo, para honrar o passado. As pistoleras lutaram e defenderam o sangue. Por mais que pudesse ser a última batalha, a última gota de sangue, o último post. Que fosse o último...

Eram 200 forasteros americanos, nenhum a cavalo. Esqueçam Kill Bill, porque o que aconteceu naquele tiroteio foi exatamente Matrix...

1 comentario:

El Justiciero distante, distante, distante... dijo...

...