domingo, 31 de enero de 2010

Hoje não.

Zari respira. Olha para a arma e abaixa. Novamente respira. Então, vira de costa para o bar e anda até o primeiro cacto. Ela decide não atirar. E se questiona:
- Pra que? - Mais um?
Olha para o chão e guarda a pistola. Caminha novamente até o bar. Pensa em beber um copo d'agua, mas aceita o convite do marujo para degustar um vinho.
- Se vacilar, eu atiro. - fala ela.
Ele olha de rabo de olho e pega a taça. Ela desvia o olhar para a janela e pensa: não quero. Hoje não. Nem amanhã. Espero algo melhor, algo que possa encher meus lábios e dedos de sangue, fresco. Planeja. Imagina. O plano tem data, mas não tem pirata certo. Só o pueblo: Zapas.
Ela não esperou a taça chegar, saiu do bar assim que definiu o pueblo. Não avisou ninguém, pegou a estrada sozinha. O novo caminho, o plano, o pueblo.

viernes, 29 de enero de 2010

unfuckingbelievable!!!!

Ok voces querem escutar uma balada......la vai
Estou em casa pronta para tomar um relaxante muscular se eh que vc me entende......ai recebo uma chamada de minha irma, deixando bem claro, Zaliiiiiii, que saudades de ti.....looooooogico que sairei com voce ainda mais sobre essas circunstancias....aniversario do ex, presente, futuro??? ou nao...quem sabe???? Foda-se....Somos nos, as ex futuras invensiveis irmas GREEN EYES, BLUE EYES!!!!!!! Mas pera ai que o melhor ta por vir. Larguei Zali muito bem acompanhada na balada e quem me liga??????? PAI......Bebado que nem a porra....KKKKKKKKKK TODO MUNDO MERECE PEGAR ZAUL BEBADO NA BALADA. ZOBRIGADA ZAI! NAO PODERIA MORRER SEM ESSA. O resto escrevo tomorrow. Good night everyone!

viernes, 22 de enero de 2010

Em pleno janeiro, no meio da rua principal do pueblo: um corpo estendido no chao. Parte IV

Carência. É a palavra do tiro, do contexto, do ato, do fato, da queda. Com molho ou sem, com tequila ou com água, foi, caiu, espatifou no chão. Foi história na boca do povo, virou post, virou leitura.
Carência, nao só de piratas verdadeiros, mas de aparecimento do povo no deserto. Todo mundo sumiu, até os novos nao apareceram. As moscas, só as moscas estavam lá. Compravaram o fato: em pleno janeiro, no meio da rua principal do pueblo: um corpo estendido no chão. O corpo de Zari, registrado pelas cameras dos paparazzis. Virou capa de jornal: 2010 e Zari é baleada. Porra, dá um desconto!!!! Quem nao cai assim de bobo?

Lógico que cai, bate a cabeca e depois dorme ali com as moscas. Cai bêbada chorando e acorda com esperança que o dia tem que ser melhor. E foi. Encontrei minha mãe, trocamos palavras sobre o aparecimento de sapos dando rasteiras. Brejo. A porra do brejo no meio da areia. O plano é só um: mudar de brejo, atirar em outro. E óbvio, explodir com granadas o brejo que ficou lotado de sapos podres acompanhadas de suas rãs fedidas.

O plano tem data. Como diz Zoroastra: O prato da vingança se come frio!

Em pleno janeiro, na rua principal do pueblo: o corpo estendido no chão! Parte III

O corpo que cai por exaustão de motivos de ficar de pé, cai mais pesado, e pesa como um pedaço de carne, carne crua, carne dura, carne escorregadiça. A carne caiu sobre o corpo, e o corpo, sobre a cabeça, e a cabeça sobre os motivos, e ficaram todos esmagados, com tomate entre as dobras das partes, e as partes, já não sabia-se onde começavam umas e onde terminavam outras. Era uma metáfora feito fato dado rolado na mesa, à sorte de virar um cinco ou um seis, ou, por azar, um um, e alguns tuns rolados, caiu justamente no.



Zari não sabe, mas aprendiz de todos, é a protagonista da ficção. Inaugura o cenário, joga aos companheiros a oportunidade, e junto no jogo, joga as espectativas. Jogou e, dessa vez, sem sorte, caiu um.



- Por carência, não! Não vá por esses lados que de melodramas bestas o mundo tá encharcado, diria alguma das pistoleras ou Justiciero, mas, embebecidos em cotidianos assuntos, não lhes sacudiu a cabeça a hipótese de que o assunto era sério, e seguiram, cegos, seus caminhos mambembes como que estupidamente ilhados em seus próprios egos – embora não fosse exatamente isso, mas, sobre a nítida e falsa superfície aparente, o fosse.



Zari finalmente teria que andar pelas próprias pernas e separar o joio do trigo. O dissernimento que as situações mais frágeis pede ao espírito quando se está frágil é tão peculiar que pode parecer vinho mas descer ácido pelo estômago como vinagre. Água e tekeño, isso é ausência, óbvio que era, mas o que vale mais, mais uma aventura bala-furada ou uma história pela culatra. Bebeu água.



Embora todo o significado enroscado do submundo novelesco aqui tenha como síntese um verbo, o verbo atirar, o mesmo verbo carrega em si uma falsa aparência aventuresca. A diferença entre um épico e um espaghetti é tão melindrosa como a rasteira de um velho mestre de capoeira. Vai-se por um lado, para desemboar de outro e no fim, bem, esqueceu-se e caiu.



Não é propriamente o tiro que define a ação, mas a definicão de o que vem antes e, princalmente, depois. O tiro, em si, é a consequência fatal de fatos sem importância bem encadeados. Se lhe cai os significados é porque lhe caem os pequenos trechos e, por essa viela, não vá – mesmo que com pontaria certeira.



Mas, meio que de repente, as coisas começam a retomar seu signicado, como quando se acorda de manhã e o dia já é outro. Como quando o dia já é novo.

martes, 19 de enero de 2010

Em pleno janeiro, na rua principal do pueblo: o corpo estendido no chão! Parte II

O sol derretia o rosto de Zari no chão. Com o corpo suado, Zari abriu os olhos, e ao sentir a claridade, os fechou novamente. A cabeça doia. Ressaca na certa. A garrafa de tequila num gole só. Com cenas rápidas na mente, lembrava que andava de um lado para o outro na rua principal aos prantos. Lembrava também da voz suave de El Justiciero. O sorriso. Zari gostava da preocupação del Justiciero, parecia um irmão, que sempre estava disposto a ajudar qualquer pistolera. Óbvio, que tinha segundas intenções. El Justiciero exibia-se para o pueblo já que andava sempre ao lado das gostosas pistoleras. Gostosas e imbátives. Já tentaram algumas vezes matá-las, mas nunca conseguiram. Uma mistura de Kill Bill com Matrix de dar inveja a qualquer cineastra.
Voltando a Zari. Ela se levantou, deu quatro passos até o bar. Pediu um copo d'agua e um tekeño de queijo. Exausta, apoiou-se no balcão. Dormiu mais uma vez. Acordou com um marujo desconhecido dizendo que água e o tekeño estava pronto. Zari sabia o que tinha acontecido. Seu primeiro pensamento foi, depois de analisá-lo, se atirava no coração ou no cérebro. O marujo continuava olhando dentro de seus olhos e Zari lembrou da voz del Justiciero ontem a noite: "Isso é ausência, Zari." Óbvio que era ausência Justiciero.
Se Zari atirou?
Não.
Ainda não!

lunes, 18 de enero de 2010

Em pleno janeiro, na rua principal do pueblo: o corpo estendido no chão!

Três tiros, um seguido do outro, disparados pela pistola de Zari. Estava sozinha, parada, de costas para o pueblo na rua principal. Além disso, falava também sozinha. Já era um sinal. Zari não estava muito bem nessas últimas semanas, estava cansada, exausta, triste, ria apenas por rir. Nas festas não permanecia muito tempo na pista. Realmente ela não estava bem, o pueblo já tinha notado e agora ela falando sozinha e atirando para o horizonte, estava mais que comprovado: Zari já não era mais a mesma.

Seria necessário o abandono do deserto? Rasgar o passado como folhas e jogá-las no lixo?

Nem Zari sabia.

Zari andava de um lado para outro segurando numa mão uma garrafa de tequila e na outra uma espingarda.

Justiciero saiu do bar a procura da vítima no chão. Não encontrou nada além da sombra e da voz de Zari:

- No quiero más. Porque no lo suporto más. Necesito de ayuda! Ayudameeeeee porfa!!! - Grita Zari caindo no chão.

El Justiciero corre até o corpo de Zari e começa a tentar levantá-la. Uma tarefa quase impossível quando se trata de uma pistolera completamente bebada aos prantos querendo se entregar ao chão.

- Vamos cielo, fuerza!
- No quiero, sueltame! Hijo de puta, Justiciero Hijo de Puta!
- Agora vai descontar toda raiva deles em mim?
- Si Cabrón!!! Tú eres del mismo equipo! De los hombres, de los piratas, de los marujos, de los mascarados! Todos unos mierdas! No quiero más y punto! No quiero más los piratas, tan poco los marujos, y tan poco los pistoleros. Nadie!
- Sofre de ausência, Zari. Isso já vai passar. O sol vai brilhar e você vai querê-los de volta, tenho certeza disso, sua pistolera safada!

Na esperança e no conforto, Zari adormece ali, no meio da rua principal do pueblo. El Justiciero se levanta mais aliviado, deixa o corpo da pistolera ali bem no meio. Sabia que esse era seu último desejo daquela noite. Ele continua andando em direção ao bar contando as flores dos cactos, olha de longe a casa das pistoleras e vê a festa. Pega a direita e entra no bar.

- El Justiciero? Quem foi baleado?
- Zari!
- Como a Zari? Baleada? Por quem? Não é possível.
- Claro que é. O corpo tá estendido ali no meio da rua.
- E quem atirou?
- A mente dela. Foi fatal! Amanhã deve estar melhor.

miércoles, 6 de enero de 2010

capaganga jackie

mais uma vez chutado, mamado, babado, balado, fim de festa, final feliz e(ou) triste, visse, viste o findomundo: Pois estarei, à irônica, fumando meu cigarro... e, bem sabem, escapulindo às avessas, uma saudade - meio reversa - inversas - as mesmas (conversas) que, quando, (às avessas), resolvem resolver realizar a rima a rodovia a rota toda, sei lá, sabem bem, mais que eu, fodem tudo e, vai vê que, se, pá, é uma ausência do mar mesmo:
quiet nights, quiet storms,
quiet walks, quiet streams,
how lovelly
this is where i want to be
until the final ficlcker
the meaning ok existence, my lord.
- fazer feliz a quem se ama
- ao encotrar vc...
the meaning of existence, my lord.

domingo, 3 de enero de 2010

Un nuevo ano!!!!!!

Viva....Viva el momiento, cada segundo, cada suspiro, alegrias, tristezas, cada emocao, boa e as vezes nem tanto, mas viva. Um ano se passou e digo que ano hein???? Caraca haja coracao!!! Mas esse ano estara guardado para sempre en mi corazon, mas muitos estao por vir. Que as historias do passado nos ensinem a viver um presente melhor..... Saberia nomear o momento mais importante desse ano que passou, todos foram inesqueciveis, mas um foi o mais importante..... Mas o que passou esta agora la em 2009. Acho que foi essa a maior licao de todas. Viva porque em uma fracao de segundo..........Entao meus companheiros de deserto...continuemos nossa jornada, nao querendo dizer que somos melhores ou piores dos que nao nos acompanham, mas sim espalhando nossa alegria e intensidade de viver. De uma simples brincadeira deixamos marcado para sempre nesse blog um pedaco de nossas vidas. Boa sorte a todos e que venha 2010, 2011, 2012.......
Zarcas