jueves, 24 de diciembre de 2009

1 ano!

Um ano de blog, um ano de contos e histórias passadas em pleno deserto, chuvas de purpurinas, casamento de Zermana, a Volta de Zali, as paixões que derrubaram pistoleras em plena areia, Zezão raptada da parede, Black out, a quase morte das pistoleras, os marujos, as mesas de sinuca, a morte vingada de el justiciero, as novas pistoleras do deserto Zaria, Zoroastra, a volta de Zraide e Zalgado. Um ano de muitos acontecimentos, de muitas tequilas, de muitos tiros e de muchos muertos!

Hoje, sem vento, sem areia, sem sol, sem nuvem, é natal e natal no deserto sempre tem festa no Zima! E não se esqueçam: depois que elas passaram pelo deserto vermelho, até as flores dos cactos nasceram. E para quem não entende nada de cactos, as flores só nascem uma vez por ano, e normalmente só a noite. E só existe um motivo para isso: as quatro mulheres se encontraram. Agora elas são as companheiras de crime. Unidas pela mesma paixão: o tiro! Deixam o mesmo rastro no local do crime: a letra Z! Ainda não sei se recomendo a vocês um cuidado, ou se apenas digo seja bem-vindo a este blog. Vale lembrar que nem todo ferido gosta ou procura se identificar. Mas sempre existe algo que diz que elas passaram por alí.... e naquela noite o deserto floresceu....

domingo, 6 de diciembre de 2009

corazon

durante toda a madrugada, flashs com imagens e algumas palavras mal ditas permeavam os sonos e insonos de zoroastra. el corazon começa a formar una concentracion de energia... que sucumbida pelo descaso de lo miesmo pirata de siempre, se transformará numa bala de prata. 

ps. alguns piratas são quase vampiros do deserto. apenas balas de prata servem para matar.

martes, 1 de diciembre de 2009

O dia da verdade

Parecia amor, parecia inocente, tinha cheiro de pureza. Com as mãos em minha cabeça, ele tentava bloquear o vento. Respirava fundo, não queria partir. Olhei bem nos olhos dele e pedi que parasse seu cavalo bem perto do cavalo de Zarcas e Zezão. Com a inocência de um menino, ele me olha sem segredos, e eu resolvo contar:
- Cariño, la verdad es soy una pistolera del deserto.
- jajaja. No lo creo nena, eres muy linda para ser una pistolera.
- Pero lo soy, mira aquella mujer, se llama Zarcas, es mi madriña. Y aquella ali es Zezão, mi companera de crimes.
- Si toda pistolera tiene un cavallo, donde está el tuyo?
- Alii, mira!!! Su nombre es Faísca!
- No es posible, no puedo crer que eres una pistolera.
- Nunca has leyido el blog Las Pistoleras?
- No. Solo el Maridiz.
- Tonto.
Zarcas e Zezão se aproximam, a inocência vira medo, ele aperta minha mão, respira mais fundo. Cada uma de um lado, ele sem respiração e com medo.
- Viene con nosotras ZZ?????
- No, necesito ir a la casa.
- Es una penita! Zari??? Y tu?
- Yo voy, claro.
Me despeço do homem muleque menino inocente. Ele olha em meus olhos e eu nos olhos deles. O vento, a areia, as armas.