Era previsível. Já que tinha tanto peito para abandonar assim o deserto, a rua principal del pueblo e até mesmo as pistoleras, já que nem escrevia mais e muito menos nem participava dos momentos únicos, elas tinham decidido o final. Simmmm, matar el Justiciero assim na fogueira quem nem fizeram com a Boa Samaritana. El Justiciero era coisa do passado, já que não queria mais elas, que elas arranjassem outro mestre dos magos, outro justiciero que desse conta do recado. Mas esse el Justiciero já estava quase morto, os viejos del deserto tinham dito por ai, que depois da última batalha del justiciero com uma mascarada, o coração del justiciero não estava mais o mesmo, estava desgastado, estava em pedaços, estava sofrendo de amor, como nunca sofreu. E por isso mesmo, escondeu de todas, até mesmo dos leitores. Não queria admitir que estava assim, então só passava por Zari tentando provar que ele sim era forte, que não caia assim do nada no meio da rua, que ele não sofria e jamais iria sofrer por alguém. Estava ali mesmo apenas para dar aqueles conselhos rápidos e depois sumir, como some o mestre dos magos.
Oh céus, oh vida! Que porra de drama nessa vida!
Elas não gostam de dramas. Nunca gostaram. Resolvem rápido o que precisa ser resolvido. Até o enterro é sem dramas. Matou, sugou o sangue, abre o caixão, coloca o corpo, fecha o caixão e enterra. Não há o que temer!
El Justiciero está dormindo como um bebê. Acolhido por Zezão, está enrolado num cobertor e com seu travesseiro mais macio. Não desconfia que está prestes a fogueira.
2 comentarios:
Foi muito bom enquanto durou. Mas a vida segue. Bjo, lindas.
No!
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