Parecia amor, parecia inocente, tinha cheiro de pureza. Com as mãos em minha cabeça, ele tentava bloquear o vento. Respirava fundo, não queria partir. Olhei bem nos olhos dele e pedi que parasse seu cavalo bem perto do cavalo de Zarcas e Zezão. Com a inocência de um menino, ele me olha sem segredos, e eu resolvo contar:
- Cariño, la verdad es soy una pistolera del deserto.
- jajaja. No lo creo nena, eres muy linda para ser una pistolera.
- Pero lo soy, mira aquella mujer, se llama Zarcas, es mi madriña. Y aquella ali es Zezão, mi companera de crimes.
- Si toda pistolera tiene un cavallo, donde está el tuyo?
- Alii, mira!!! Su nombre es Faísca!
- No es posible, no puedo crer que eres una pistolera.
- Nunca has leyido el blog Las Pistoleras?
- No. Solo el Maridiz.
- Tonto.
Zarcas e Zezão se aproximam, a inocência vira medo, ele aperta minha mão, respira mais fundo. Cada uma de um lado, ele sem respiração e com medo.
- Viene con nosotras ZZ?????
- No, necesito ir a la casa.
- Es una penita! Zari??? Y tu?
- Yo voy, claro.
Me despeço do homem muleque menino inocente. Ele olha em meus olhos e eu nos olhos deles. O vento, a areia, as armas.
2 comentarios:
Inocente és tu que cres que os outros sao inocentes, cileo...
Mi amor, ya estas aqui en nuestro pueblo? Tengo ganas de verte!
Publicar un comentario