miércoles, 10 de junio de 2009

Aviso aos navegantes desse mundo... Parte II e talvez, a última. Se o vento deixar, claro.

Prezados,
Gostaria de comunicar que me falta um pouco de inspiração, por isso, não esperem, por favor. É! Acho melhor mesmo, avisar logo no começo. Assim, o leitor não ficará frustrado quando chegar ao final do texto. Melhor mesmo, é o leitor indo assim, lendo, sem achar nada interessante. Apesar das notícias serem impactantes. Lembre-se: A informação vem até você; conhecimento você vai atrás. Estava escrito num jornal. Aqueles antigos, que ainda circula por aqui. Bem longe de onde vocês estão. Então é o seguinte: Justiciero, por onde andas? Posso saber? Já faz falta por aqui. E isso meu caro, já faz um bucado de tempo. Papo reto. Sem nada muito portunhol, sem muito sangue e sem muito crime. Faz falta! Assim, como Zizzo. Que foi pistolar em outro deserto e nunca mais deu o ar da graça, nem mesmo escreveu uma carta. Esqueceu de compartilhar seus tiroteios e avisar de terras novas. Zovo, mudou-se de pueblo. É o que dizem. Jamais voltou a virar tequilas pelas ruas e tão pouco tocou seu bongo com o Trio Los Panchos. Zelguis partiu para uma nova musicalidade, algo parecido com o samba, aquele som que vem do Brasil. Zotta com Zé de Pano ninguém mais viu. Ultimamente, aparecem para disputar uma partida de sinuca Ziwinky, Zocci e Zitão. Zezão ainda toma conta dos cavalos, Zarcas continua reinando, Zali decindo em qual alvo atirar, Zari bolando planos, mas nas nuvens. A mais nova - ainda pequena para atuar - apenas acompanha e observa. Incrível, anota tudo. Zermana está longe, mas sempre manda cartas contando as novidades. O deserto mesmo parecendo morto -até sem moscas - e quase sem cactos, cresce. Outro dia, surgiu bem lentamente em seu cavalo Ziltão, o pistolero antigo de nosso pueblo, Zraide. Permaneceu poucos dias, mas prometeu voltar, de vez. Recebi alguns telegramas, no qual avisa, que outro voltarão de mares distantes. E nesse vai e vão, o silêncio. Não chove, não venta, o que é pior, e estranho num determinado ponto de vista. Se não chove e não venta, onde estão as moscas? Nem elas. Isso daqui, caros, precisa de um sal. Um tempero, que lembre um pouco um bom e velho molho de tomate. Nada que atinga as pistoleras, mas que seja derramado por elas e por sua trupe. Que os cenários voltem a ter areias, bebidas, ar, supsense, amor, paixão; que os personagens voltem a dizer qualquer coisa a qualquer hora em quaqlquer rua do velho pueblo.
Voltem!
Tijuana, 10 de junio de 2009
Zari

3 comentarios:

Zarcas dijo...

Assim gostei de ver.. chama mesmo essa galera pra xinxa ou chincha kkkk. Podiamos jogar uma sinuquinha hoje entao que tal. Antes de mais nada queria agradecer a presenca da ja nomeada Pistolera pequena Zaina que deu o ar de sua graca ontem ao sentir que essa Pistolera aqui precisava de uma companheira.....

Anónimo dijo...

To dentro da sinuca hoje!!! sinuca + jogo do Brasa no deserto... com direito a whisky paraguaio... me falem o local q estarei presente... saudades e cheio de novidades... Ziwinky!!! (adorei!!!)

Zali dijo...

pistolera, muito bem colocado!!!
eh melhor o vento trazer com ele mais vida pra nos aki!!!
pra todos e todas q parecem ter se ausentado de leve...
minhas atitudes ja ja irao acompanhar voces!!!
tenho ateh datas q se tornarao revaladores em breve!! hahaha