O vento. A areia. O sol. Aquela tarde anunciava. Não um crime, mas um personagem a mais. Tudo porque ele se entregou também. É assim, quando tudo parece em ordem, bate o vento. E o vento levanta a areia. E depois da areia, o sol arde. Assim como qualquer dia no deserto em que o vento traz o cheiro de chuva. É na chuva que você desconfia que pode vir a tempestade. Enquanto existem pessoas que deitam na cama sobre o travesseiro e acreditam que tudo está seguro, existem outros que já seguram a faca. Eu levo a faca presa em minhas pernas.
O sol se desmanchava naquela tarde e deixava todos seus tons pelo céu. O vento levantava a areia e a areia enganava a visão. Mas a visão era uma só. Lá estava ele sob seu cavalo. Valente, com o peito estufado e com um olhar no horizonte. Zizzo chegava devagar, mas chegava chegando. Chegava sem disparar qualquer tiro, mas sabia o tiro certo que daria.
O pueblo parou. Fazia tempo, um bom tempo em que ele tinha ido embora. As pistoleras tinham perdido as esperanças, mas é quando perdem as esperanças que o vento trás de volta aquele que sempre pertenceu, mas por algum engano se enganou. A chuva. A chuva lavava o deserto para chegada. Molhava e inovava o novo solo. Com a chuva vinha o vento e o vento levanta a areia. E depois da areia, a tempestade.
Ele entrou no bar de la Princesa Marguerita pela porta principal. O vácuo. O silêncio. Os olhares. Os brindes. O vento, a areia e a tempestade. Os cavalos correm, gritam e páram. A frase gravada em cada peito:
- Sentou, sorriu, dividiu. – fala calmamente Zizzo
As mãos escorregavam pelo balcão na secura de mais um gole. E a cada gole, um brinde e a cada brinde, um trovão. E no silêncio de um deserto acompanhado pelo barulho da tempestade, os tiros.
- Vem com a gente? – pergunta Zezão
- Não posso, acabei de chegar. – afirma Zizzo
A luz se apaga. E no silêncio de um deserto acompanhado pelo barulho da tempestade, novamente os tiros.
- Tu no tienes la culpa mi amor de tanto cachondeo. – sussurra Zarcas
A luz do bar volta. Todos estão no chão. Foi o trovão. De pé somente as quatro pistoleras e Zizzo.
Trio los Panchos entra pela porta dos fundos:
O sol se desmanchava naquela tarde e deixava todos seus tons pelo céu. O vento levantava a areia e a areia enganava a visão. Mas a visão era uma só. Lá estava ele sob seu cavalo. Valente, com o peito estufado e com um olhar no horizonte. Zizzo chegava devagar, mas chegava chegando. Chegava sem disparar qualquer tiro, mas sabia o tiro certo que daria.
O pueblo parou. Fazia tempo, um bom tempo em que ele tinha ido embora. As pistoleras tinham perdido as esperanças, mas é quando perdem as esperanças que o vento trás de volta aquele que sempre pertenceu, mas por algum engano se enganou. A chuva. A chuva lavava o deserto para chegada. Molhava e inovava o novo solo. Com a chuva vinha o vento e o vento levanta a areia. E depois da areia, a tempestade.
Ele entrou no bar de la Princesa Marguerita pela porta principal. O vácuo. O silêncio. Os olhares. Os brindes. O vento, a areia e a tempestade. Os cavalos correm, gritam e páram. A frase gravada em cada peito:
- Sentou, sorriu, dividiu. – fala calmamente Zizzo
As mãos escorregavam pelo balcão na secura de mais um gole. E a cada gole, um brinde e a cada brinde, um trovão. E no silêncio de um deserto acompanhado pelo barulho da tempestade, os tiros.
- Vem com a gente? – pergunta Zezão
- Não posso, acabei de chegar. – afirma Zizzo
A luz se apaga. E no silêncio de um deserto acompanhado pelo barulho da tempestade, novamente os tiros.
- Tu no tienes la culpa mi amor de tanto cachondeo. – sussurra Zarcas
A luz do bar volta. Todos estão no chão. Foi o trovão. De pé somente as quatro pistoleras e Zizzo.
Trio los Panchos entra pela porta dos fundos:
bang bang, he shot me down
bang bang, I hit the ground
bang bang, that awful sound
bang bang, my baby shot me down.
down down d-down......
Bang bang, I shot you down
Eu olho para as três companheras. Elas estão com um sorriso maior que o próprio corpo. Ele voltou, assim como deve ser. Pouco a pouco todos voltam para o deserto. E eu levo a faca presa em minhas pernas.
Eu olho para as três companheras. Elas estão com um sorriso maior que o próprio corpo. Ele voltou, assim como deve ser. Pouco a pouco todos voltam para o deserto. E eu levo a faca presa em minhas pernas.
9 comentarios:
Minhas amadas, Zizzo voltou para ficar!!!
Estarei sempre por perto, vigiando todos que passam por aqui, protegendo nosso legado, nossa paz.
EU voltei, daqui só saio morto e se morto eu for, coitada de quem atirou, será encontrada e queimada viva por Las Pistoleras!!!
Desculpem-me as que acertei no peito, mas vai dizer, foi O TIRO, eu sei que voce gostou, CONFESSA!!!
I shot you down...
"Now he's gone I don't know why
until this day sometimes I cry
he didn't even say goodbye"
ZiZZo
uhuhuhuhuhu!!!
Seja novamente bem-vindo ao deserto!!!
Te amo mais que tudo sempre Zizzo!
beijos e beijos
seja ben venido Zizo!!!
La Cucaracha, la Cucaracha,
Ya no puede caminar
Porque no tienne, porque le falta
Marijuana que fumar.
"E eu levo a faca presa em minhas pernas." Isso é um indício que talvez vocês, pistoleras, sejam travestis. Já disse que posso salvar vocês, mas primeiro, vocês deverão levar um banho de loja.
Eu vejo ali... um pouco longe ainda, sua mulher caminhando novamente para o deserto.
Zrá, Zrá, Zrá
bom, pra quem disse que o blog eh improprio e as pistoleras sao analfabetas e devem procurar Deus, esta me parecendo interessado demais em ler cada texto, cada comentario, cada virgula, reparar nos erros de portugues , e se dar ao trabalho de responder cada texto...eu acho sinceramente que a "boa samaritana" ta querendo levar um tiro das pistoleras, daquele bem certeiro que quase mata antes da bala atingir o alvo....GALERA RELAXA! A BOA SAMARITANA EH A MAIOR APRECIADORA (OR) DO BLOG! MAIOR FA! ALIAS, NUNCA VI UM FA TAO FIEL...NAO CONSEGUE DORMIR SEM LER...DEVE DEIXAR ONLINE ESPERANDO A PROXIMA VIRGULA SER ESCRITA PARA ASSIM DAR SEQUENCIA A SEUS SONHOS UTOPICOS COM LAS PISTOLERAS...GOSTUESAS...besos de ZERMANA
faca nas pernas, gilete na boca. Travecas !!!
Anonimo, seus comentarios sao futeis, como vc deve ser e a pessoa que esta ao seu lado, VAI ENCONTRAR SEU RUMO, perdido sempre esteve, na vastidao da sua vida!!!
ZiZZo
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