foto El Justicero
Quando você é aprendiz de pistolera tem dias em que você esquece a pistola em casa e sai por ai desarmada. E já aprendi. São nesses dias que você precisa dela. Voltando para casa depois de uns drinks com Miguel no bar La Princesa de la Marguerita, aparece uma das companheiras de crime com seu cavalo e me estende a mão. Ela sabia que eu já estava torta, mas não imaginava que eu não estava armada. Na verdade, eu não queria atirar naquele dia e talvez isso seja a melhor justificativa para o final da história. Na garupa de seu cavalo eu não entendia o por que estávamos cruzando o deserto, mas tinha a sensação que a companheira estava prestes a começar o crime. Paramos no Underground exatamente ali, no meio do deserto vermelho. Na entrada já dava para ver o naipe. Eles em volta das mesas de bilhar segurando aquela dose de whisky. Enquanto eu analisava o ambiente, ela já estava atirando de um lado para o outro. Eu andei até a barra, sentei e pedi minha dose. Enquanto companheira estava jogando sinuca, ele sentou ao meu lado e me invitó un shot. Conversa vai, conversa vem, a companheira me olha desconfiada. Eu só balancei a cabeça. E num movimento suave com os pés, ela me empresta a pistola. Com uma dose na mão e a pistola na outra fiquei pensando se eu atirava nele ou não. E quando ele me chamou de preciosa, sem mirar, atirei. E na falta de mira, o tiro atravessou o coração.
4 comentarios:
un blog sexyfemme audacioso.
...ainda com o coração ferido, sujo de molho de tomate, sobre os óculos hay-ban chinês o olhar direto, focado, na mira, ele solta um tiro:
- Te amo, preciosa.
Plau! Ela derruba com o melodrama.
Câmera alta, de cima. corpo no chão. Toca trio los panchos. o deserto ao fundo...
uauuuuuuuuuuuuuuuuuuu excelente hermana
Isso mais parece uma novela mexicana de mal gosto.
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