jueves, 28 de abril de 2011

Na paralela

Zari Zari cambio?
Acho que mais uma vez nos separamos!!!
Vai na paralela.... e não volte sem descarregar tua pistola ahhh!!!
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martes, 19 de abril de 2011

O Ano B!!!


Na noite passada ela descarregou sua pistola.
O detalhe é que as duas pobre vitimas não eram qualquer uma, e ele que não era mais Zapi mas ainda era Zai, viria para se vingar.
Mesmo com essa certeza no coração ela andava de cabeça erguida sem se amedrontar, foi quando olhou para o muro do bar de Sr Juarez e saiu em disparada.
A sede por sangue era tão grande que ela subiu em seu cavalo e galopou em direção ao Norte. Sentia o cheiro de sua companheira no ar e tinha a certeza que iria encontrar o misterioso café.
Ela cansou de esperar por Zermana que vergonhosamente abriu mão daquele deserto onde nasceu e a proporcionou momentos inigualáveis.
Cruzou Zov na estrada voltando em direção Sul onde se localizava a saída do deserto e a ela só deixou poeira p comer, não tinha tempo a perder.
Foi quando de repente avistou o tão esperado local.
Abriu as portas lentamente para não assustar a amiga que a tanto tempo não via e que estava a ponto de abandonar o café.
Apesar da imensa esperança que aquilo não era um sonho Zari olhou com um ar desconfiado. Não estava certa de que quem estava ali a sua frente era realmente quem parecia ser.....
Com as mãos tremendo pegou uma garrafa de Tequila olhou nos olhos daquela mulher e perguntou a única coisa que provaria que era realmente ela.
-- Vai uma dose ai?
A mulher com aquela expressão que já quase dispensava uma resposta afirmou........
-- Só se for dupla!!!
Zari atirou a garrafa n a parede e gritou!!!
Eh vocë mesmooooooo.
Abandonando aquela expressão durona, Zari abraçou Zarcas e juntas sacaram suas Pistolas e começaram a atirar imediatamente para celebrar aquele momento.
Zarcas estava mesmo ali e a força daquelas duas uidas era tamanha que compensaria a falta das outras duas.

Acalmado seu coração, Zari notou que os pés de sua companheira estavam descalços e perguntou.
-- O que significa isso?
E Zarcas respondeu
É uma longa história......
Zarcas avista o pobre plebeu de camisa azul que cantarolava ao varrer o chão do café e pede amigavelmente pelos seus chinelos. Ela os veste, sai em direção ao banheiro para tomar uma ducha e cai em um sono profundo para recuperar as energias.
Cavalgando a 48 horas pelo deserto, ela só tinha tirado uma power nap de 15 minutos em uma famosa oca de indios conhecida como Zurucum, que encontrou no meio do caminho.
Agora tudo fazia sentido e o deserto voltava a ser o mesmo.
Os Piratas ouviram os tiros e entenderam a mensagem...Eles nunca mais estariam a salvos.......
El Justicero vai acordando do cochilo porque as férias acabaram!!!!
(To be continued.......)

domingo, 17 de abril de 2011

O muro, a estrada, as férias Parte III

Cena 77

Foco em Zari andando de um lado para o outro, intercalando cenas dela tomando café e fumando um cigarro, com diferentes homens contando para ela sobre os novos crimes: todos com a mesma marca um Z na testa de cada homem. Algumas cenas ela ligando para a casa das pistoleras e não conseguindo falar. Cenas de choro de desespero.


Off

Zari já tinha perdido as contas. Todas as contas. Não sabia mais quantos homens tinham sentado naquele balcão e contado sobre os novos crimes pela redondeza, não sabia quantas vezes tinha ligado para a casa das pistoleras e quantas vezes tentou dormir e não conseguiu. Zari estava começando a achar que estava louca. Tinha saido do deserto, porque não acreditava mais que as pistoleras existiam, que era loucura de sua mente. E agora tão distante, vários homens contavam a mesma história, mas nenhuma delas atendiam o telefone. Zari precisava de férias. E disso ela tinha certeza.

Foco novamente em Zari, ela sai correndo, sobe as escadas, entra no quarto, abre uma mala, abre o armário e joga todas as roupas em cima da cama. Pega mais algumas coisas no banheiro, fecha a mala e desce as escadas. Passa reto pelo salão, abre a porta da cafeteria e:

- Vai viajar?
- Vou visitar meu tio aqui na cidade do lado, está um pouco doente, amanhã estou de volta.

O homem barbudo, com cara de mafioso, vestido de terno azul claro, caminha até a porta, segura na mala e abraça Zari.

- tem certeza?
- tenho. você pode cuidar do café pra mim?

Ele olha no fundo de seus olhos, Zari está contando os segundos, aquele perfume lembrava ventos de romance.

- Não vou cuidar, porque você não vai cuidar do seu tio.

Zari fica muda, respira e fala:

- férias. preciso de férias. a minha mente já não é a mesma.
- são as histórias, né?
- são. afirma ela.

Ele arruma o cabelo, pega a mala da mão dela, segura em sua mão e:

- Isso daqui não é a cidade do México, e nem México. Isso é fronteira e fronteira não tem memória. Quem guarda histórias aqui, morre.

Zari fica branca. sabia uma porção de histórias. Abraça o homem, agradece e fala:

- já volto

Zari abandona a mala, e atravessa o salão até o telefone, liga novamente para as pistoleras, ninguém atende. Chora mais uma vez. Lembra então, do telefone do bar da rua principal do pueblo, liga, toca, toca, toca. Alguém atende.

- Hola!
- Señor Jamirez?
- Si, quien hablas?
- Soy yo, Zari.
- Joder! Zariiii donde estás?
- Mira Jamirez, necesito de tuya ayuda, necesitas apuntar una dirección y después tienes que dejar ai en muro del bar. Mis amigas saben deste recado.
- Si, claro, puedes hablar que apunto aqui.
- Vale. Bueno es la carretera rumo al norte que se llama Paloma Sagrada, la cafeteria se queda a la isquierda, después del bar Zurucumumin. La cafeteria se llama Zatelie!
- Perfecto nina, estás apuntado y cuando vuelves?
- Creo que una semana. Gracias senõr Jamirez. Hasta

Zari desliga o telefone, caminha até o homem barbudo de terno azul, pega a mala e sobe a escada. O homem olha para o salão e resolve subir a escada atrás de Zari.

Corta.

viernes, 15 de abril de 2011

MARCO ZERO / O muro, a estrada, as férias / parte 3 / CENTROESTE









E Justiciero lembra do começo de tudo.










LUNES 22 DE DICIEMBRE DE 2008

Welcome to Las Pistoleras

Depois que elas passaram pelo deserto vermelho, até as flores dos cactos nasceram. E para quem não entende nada de cactos, as flores só nascem uma vez por ano, e normalmente só a noite. E só existe um motivo para isso: as quatro mulheres se encontraram. Agora elas são as companheiras de crime. Unidas pela mesma paixão: o tiro! Deixam o mesmo rastro no local do crime: a letra Z! Ainda não sei se recomendo a vocês um cuidado, ou se apenas digo seja bem-vindo a este blog. Vale lembrar que nem todo ferido gosta ou procura se identificar. Mas sempre existe algo que diz que elas passaram por alí.... e naquela noite o deserto floresceu....

viernes, 8 de abril de 2011

Where where where???


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domingo, 3 de abril de 2011

O muro, a estrada, as férias. Parte II


Cena 53

Zari já está uma semana tomando conta da cafeteria. O resto das cinzas dos corpos dos dois mexicanos do sul, já tinha sido levado pelo vento. Ninguém desconfiou. Só repararam que o café estava mais arrumado, tinha mais vida, mais bolos e mais sonhos. Zari estava feliz, gostava de escutar as novas estórias que seus clientes contavam no balcão. Ficava no meio da estrada de dois pueblos. Gostava dos viajantes. Mas sabia que sem querer, às vezes falava demais. Erro cometido desde pequena, gostava de falar de seus próprios sonhos. E esquecia que no meio de tantos, sempre tinham os inimigos.

Camera de cima, a estrada, a cafeteria, os carros estacionados, nenhum na pista. Foco no estabelecimento, entra pela porta e para em Zari lavando os pratos e olhando o movimento com a cabeça meio baixa. Foco na porta, entra um viajante, caminha até o balcão, senta, apaga o cigarro no cinzeiro, solta fumaça e olha para Zari.

- Buenas - fala ele p/ Zari
- Buenas - responde
- Un café con hielo, por favor.
- Azúcar?
- Sí.

O viajante olha para trás, repara no movimento e olha de novo para Zari

- Há quanto tempo trabalha aqui?
- Sou a dona!
- Há quanto tempo? - repete ele
- Sinceramente? Pergunta Zari

Ele faz sim com a cabeça e acende mais um cigarro.

- Uma semana e meia, responde ela.
- De onde você vem?
- É policial? pergunta Zari
- não, sou curioso.
- Venho de um lugar distante, que não cabe o senhor saber. Açúcar ou adoçante?
- Adoçante!
- Mudou de ideia? Pergunta Zari
- Gosto de trocar de opinião. responde ele.

Zari puxa um banco, acende um cigarro, solta a fumaça, olha para ele:

- Afinal, o que você veio me contar?
- Tem acontecido uma coisa estranha esses dias pelo Pueblo.
- Que coisa estranha?
- Um grande número de homens mortos.
- Isso é normal!
- É normal. Porém o que não é normal, é que todos eles morreram que tiros certeiros na cabeça, e todos, sem exceção, tiveram um Z marcado no corpo.
- Um Z? Pergunta espantada Zari
- É um Z! responde ele indignado. Sabe o que quer dizer isso? pergunta
- No tengo la puta ideia - responde Zari incomodada
- Z é a marca de um grupo de mulheres, de um deserto distante, mais conhecidas como Las Pistoleras!

Zari fica branca, quase sem respirar. A mente borbulha em dois filmes. O primeiro era que suas companheiras deveriam estar por perto. Mas seria coincidencia demais, estarem tão perto e tão longe de casa, já que só ela tinha ido embora. E o segundo era que então, as pistoleras existiam mesmo, nada era de sua imaginação.

- Você já ouviu sobre as Pistoleras?
- não! responde Zari
- Bom, fique atenta, normalmente os crimes são feitos dentro de bares.
- Isso aqui não é um bar - responde ela nervosa - É um café. Existe respeito aqui. O senhor quer mais um café?
- não, preciso seguir viagem, obrigada.
- de nada.

O homem levanta, deixa o dinheiro no balcão, continua olhando para Zari, e resolve sair. Quando abre a porta para deixar a cafetaria.

- Se souber mais dessa história, por favor, venha me contar mais! - grita Zari

O senhor olha com cara de desconfiado, tira o chapeú...

- Fiquei curiosa, nunca escutei uma estória tão de gibi!

O senhor sorri e sai do café. Zari sai correndo até o telefone e liga sem pensar duas vezes para a casa das pistoleras. Toca, toca, toca e ninguém atende.

Corta